Problemas ou soluções - o que vem primeiro?

Quando se analisa produtos de sucesso, é difícil isolar fatores em comum a todos, exceto pelo fato de que eles invariavelmente resolvem algum problema.
Problemas ou soluções - o que vem primeiro?

Quando se analisa produtos ou serviços de sucesso, é difícil isolar fatores em comum a todos, exceto pelo fato de que eles invariavelmente resolvem algum problema. Pode parecer um conceito simplista, mas a realidade é que o ser humano sempre foi – e continua sendo – carente de soluções de todos os tipos.

Não soa estranho, então, que algumas pessoas invistam tempo, dinheiro e muito mais em negócios que não solucionam nenhum tipo de problema? Pois é o que acontece todos os dias. É necessário que se tenha a atitude de investigar e se questionar o que pode ser melhor no mundo, para evoluir nossas técnicas, nossos hábitos e revolucionar nossas rotinas.

Muitas ideias que viram negócios milionários surgem a partir de uma simples solução encontrada para algo do dia-a-dia. Nem sempre é preciso inventar um produto do zero, mas otimizar e agilizar coisas que já são feitas pode render muito dinheiro e melhorar a vida de várias pessoas pelo mundo. O carro, por exemplo, surgiu como uma rudimentar carroça puxada por homens ou animais, e hoje é concebido sob intensa pesquisa e investimento tecnológico, mas continua em sua essência a mesma coisa: uma solução para ir de um lugar para outro.

Primeiro o problema, depois a solução

Cada problema pode ter dezenas de soluções. Um bom exemplo é a comunicação. Ao longo dos séculos, os homens inventaram a palavras, idiomas, a escrita, papel, lápis, canetas, gráficas, máquinas de escrever, código morse, telegramas, rádio, telefone, satélites, internet, emails, celulares, smartphones... Certamente nossos netos usarão tecnologias que nem imaginamos para se comunicar. Há problemas sem solução, ou que precisam ser resolvidas continuamente. Imagine quantas oportunidades isso nos traz.

Problemas há aos montes para se resolver. Precisamos diminuir o consumo de água, aumentar as vendas, elevar o nível da educação, simplificar a transferência de dinheiro, emagrecer, correr mais rápido. Qual o problema que sua empresa procura resolver? Saber responder a essa pergunta faz toda a diferença.

Vi um exemplo interessante em uma palestra sobre inovação. O apresentador citou que as pessoas tinham interesse em jardins com os gramados bem aparados. A estratégia óbvia seria pensar em cortadores de grama mais eficientes. A solução realmente inovadora seria grama que crescesse pouco, mantendo-se sempre na altura ideal.

Escolher grandes problemas é uma estratégia interessante. Pense, por exemplo, no maior desafio de todos os tempos, que foi chegar à Lua. Mais do que isso – além de levar homens à Lua, era preciso trazê-los de volta. Depois que os russos colocaram um cão (Laika) e um homem (Yuri Gagarin) no espaço, os americanos ficaram com um grande problema nas mãos: como fazer algo mais grandioso e provar sua superioridade em relação aos comunistas em plena Guerra Fria? A resposta foi o Programa Apolo. Imagine quantos problemas precisaram ser resolvidos e quantas coisas foram inventadas durante esse processo.

Buzz Aldrin - Apollo 11

Na Aqua, nos posicionamos como uma empresa que fornece soluções interativas para atender melhor e vender mais. Isso nos ajudou a desenvolver soluções mais adequadas para nossos clientes. 

Nossa equipe pensa em recursos que ajudem na jornada do cliente e, para isso, precisa entender a realidade do usuário final. Vendedores nos disseram que é difícil lembrar de todas as informações sobre todos os produtos, e nós desenvolvemos recursos para acessar rapidamente todo o catálogo da empresa. Com dezenas de telas, precisamos de soluções para facilitar a atualização, e por isso desenvolvemos sistemas remotos de gerenciamento de conteúdo e sincronização de dados. A necessidade é a mãe da invenção.

Primeiro a solução, depois o problema

Casos mais raro de sucesso são soluções que nascem antes de se identificar um problema. Um exemplo clássico é dos Post-its. Em 1968, um cientista da 3M nos Estados Unidos, Spencer Silver, tentava fazer uma super cola, mas acabou desenvolvendo um adesivo fraco e reutilizável, sensível à pressão. Por cinco anos, ele promoveu sua descoberta como "uma solução sem um problema", mas não encontrou aceitação. Foi apenas em 1974 que Art Fry, um colega da 3M, teve a ideia de usar o adesivo para criar marcas em livros. Com isso surgiu um dos produtos industriais mais interessantes do último século.

Outra possibilidade é a descoberta de novos usos para produtos já existentes. O que sua empresa produz hoje? Você pode usar esse produto para outro fim, talvez com pequenas variações? O Twitter é uma empresa que soube se reinventar. No começo ele surgiu como um simples sistema para as pessoas contarem o que estavam fazendo, como se fosse um micro blog. Hoje ele continua mais ou menos igual, mantendo sua essência de frases curtas e conexão entre pessoas, porém resolve problemas bem distintos e conquistou o espaço como uma das mais importantes empresas do mundo.

A inspiração está em você mesmo

Muitas coisas nas quais pensamos ao longo do dia, detalhes da nossa relação com o mundo, podem parecer banais ou sem importância. Mas nas pequenas ideias do dia-a-dia é que moram as grandes sacadas para negócios.

Rico Elmore é um norte-americano bastante acima do peso, o que é terrivelmente comum neste país. E ele sempre tinha problemas para encontrar óculos de sol que se acomodassem confortavelmente em sua face arredondada e larga. Gastou dois anos planejando e produzindo, e em 2005 ele lançou a Fatheadz, especializada em óculos de sol adequados para os gordinhos. Cinco anos depois já vendia 2 milhões de dólares por ano e acabou fechando um acordo de fornecimento para o Walmart. Oversize Sunglasses and Eyewear. Ele resolveu seu próprio problema, e de milhares de pessoas também.

Da ideia ao trabalho – e do trabalho à ideia

A visão idealizada de uma “lâmpada” que se acende sobre a cabeça de alguém que tem uma excelente ideia é altamente romantizada. Muitas vezes, você vai seguindo uma direção e “tropeça” em um caminho totalmente diferente, o que pode ser muito positivo, para quem sabe identificar uma verdadeira oportunidade.

Conta-se que dois estudantes de Stanford, Sergey Brin e Larry Page, trabalhavam em várias ideias diferentes na faculdade, e pensaram em um sistema de busca poderia facilitar o seu trabalho de pesquisa. E eles estavam certos. Surgiu o BackRub, ferramenta que hoje conhecemos como Google, e as centenas de aplicações que fazem parte da gama de serviços oferecidos pela maior companhia.

Empresas precisam ser úteis para prosperar

Pode parecer obvio, mas a primeira pergunta a se fazer quando se inicia um empreendimento é: “Quantas pessoas precisam disso?”

A demanda é a razão da oferta. Não faz sentido algum oferecer um produto ou serviço que não faz falta para ninguém. Você pode até vender algo supérfluo, mas precisa ser algo que desperte interesse, desejo ou algum tipo de sentimento, como alegria.

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